Helena nasceu no século 3o no Império Romano. Filha de plebeus, era bondosa, inteligente e muito bonita. Trabalhando como faxineira em uma hospedaria, conheceu Constâncio Cloro, como quem se casou e teve um filho, Constantino.
Alguns anos depois, o imperador Maximiano nomeou Constâncio seu sucessor e obrigou-o a casar com sua enteada, Teodora. Constâncio aceitou e, quando se mudou para Roma, levou o filho. Quinze anos mais tarde, com a morte do pai, Constantino convidou a mãe para morar com ele.
Helena foi importante conselheira do filho. Para ser imperador, ele teria que derrotar Maxêncio, filho de Maximiano que havia perdido o trono. A batalha entre eles aconteceu em Roma, em 312. Helena tentou convencer o filho a converter-se ao catolicismo antes de lutar, mas Constantino não se decidiu. Durante a peleja, ele viu uma cruz no céu com os dizeres "Use este sinal e vencerá". Ganhou a batalha, tornou-se imperador e mandou pintar a cruz nas bandeiras de sua guarda.
Desse dia em diante os cristãos deixaram de ser perseguidos pelos romanos. Helena viajou por todo o império, auxiliando pobres e doentes e construindo igrejas. Conta-se que em suas peregrinações ela teria encontrado a cruz em que Jesus foi crucificado.
Perto de fazer 80 anos, voltou a Roma e morreu ao lado do filho. Está enterrada ali, na igreja que leva seu nome. Seu culto chegou ao Brasil com imigrantes espanhóis, que acreditavam que ela protegia navios de trovões e raios. É também padroeira dos pintores e das costureiras.
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